Mais um ano de GRATIDÃO

 


E SE EU MORRESSE HOJE?

Nesse tempo que passei: Eu vivi ou eu envelheci?

Tive tantas experiências que me fizeram dar valor a cada momento do meu dia a dia.

E se a morte batesse à minha porta nesse momento? Eu continuaria escrevendo minhas próprias linhas. 

Porque eu não tenho medo da morte. Eu tenho medo de não mais querer viver. Eu quero viver cada minuto, quero poder aproveitar cada bom momento e aprender a principal lição de cada mau momento.

Hoje parei mais uma vez para pensar em tudo o que mudou nos meus 7 meses de vida nova.

Eu sou a mesma pessoa, com uma lupa bem grande sobre quem eu realmente fui nesses quase 45 anos de vida e no que eu queria ser e no que eu pensei que fosse e nunca fui.

Tive uma educação forte e machista, fui criada entre homens potencialmente imperativos e provedores. Fui educada a ser obediente e passiva diante dos inúmeros momentos de violência psicológica e intelectual. Fui ensinada a ser mediana, fui conduzida a suportar a dor e agir com indiferença.

E ninguém tem culpa do que aprendi. Eu tenho total responsabilidade pela posição que exerci em toda a minha vida.

Hoje minha alma consegue enxergar as cicatrizes que escondi por muitos anos, várias décadas de fingimento da revolta, do ódio, da raiva guardadas num peito onde só emanava compreensão e amor. 

Hoje eu escolho viver pelo Amor, no Amor, com Amor. Mas, quero agir diferente quanto à maldade que sofro. Não quero mais aceitar ser desrespeitada, nem ofendida, nem maltratada por ninguém. Não quero mais ser agredida com falsas delicadezas. Quero ser respeitada, quero ser amada, quero ser admirada por quem me rodeia. Sem falsidades. Sem pressão da sociedade. 

Eu admito viver a minha liberdade com calma e carinho que sempre tenho com tudo o que construí.

Eu aceito o amor que estou recebendo do homem que entrou na minha vida com vontade de me fazer feliz. Eu quero fazê-lo também muito feliz. E que nosso relacionamento tenha respeito e maturidade.




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