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Mostrando postagens de junho, 2011

O mês da Menina, julho, é da Menina!

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Essa Menina gosta de festa. Ela só fala em fuá, a Menina, acho que nem sabe o que é fuá. Quando ela birra em sair, se arruma toda e cai no samba, no forró, no rock, no pop, seja lá o que for, a Menina tá lá. E ainda tem 6 irmãs pra acompanhar, assim elas fazem a festa por si só. Essa Menina gosta de pular. Parece um pirilampo de tanto piscar na pista de onde vai para dançar, e dança é com ela mesma. Rum, se tu vê!!! De tudo ela domina, coitado do homem que ela enrosca naquele corpo jeitoso, parece uma cobra na areia quente, acho que é até da Bahia, Com Deus no coração e o diabo no quadril, a Menina é viril. E quem não gosta de pegar aquela alegria pra si? A Menina só sabe exalar, ela esbanja saúde, graça e desejos. Ela parece um vulcão, em erupção, a Menina é pura sedução. E não é só eu que digo não, meu rapaz! Esse pobre véio aqui só sabe olhar, quem diz melhor são os homens que ela chegou a tocar, porque a Menina sabe da pegada, ela pega, ela não larga, e se largar ninguém sai, só

Oficina da Palavra oferece cursos, veja só

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Pra quem é apaixonado por arte Pra quem só quer conhecer o mundo novo Pra quem já sabe, mas quer se reciclar Oportunidade não vai faltar Olha só:

E a Menina no Morro do Gritador, gritou sua dor, que voltou!

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Eita Menina que se ilude, pensa que é importante para o Menino franzino, mas ele não a vê.   E invisível ela chora, chora de tristeza por ser feia, gorda e pobre.  Chora por ser de outro mundo que não pertence a ele, aquele iludido Menino. Mal sabe ela, a Menina, que é o mundo de alguém. Como? Quem? Coitada da Menina. Por falta de amor ela se ilude com um sentimento no coração, e se deixa machucar pela mesma ilusão, e sofre, e chora, e se entristece por não tocar na miragem de ser de outro alguém. Assim ela faz um inventário de sua vida, e age como se fosse morrer logo ali, naquele momento de dor, e cava sua cova por amor, um amor que não existe em seu peito, um amor não feito, que nem é amor. Assim, a Menina, que só quer ocupar seu coração leviano, segue em seu mundo com o corpo pesando, a mente limpa e o coração voando. A Menina dá mais um passo em suas metas pequenas, para ver se muda por fora, porque por dentro já mudou, muda por fora para aquele Meni

Mário de Andrade e a Menina

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‎"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente  do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral. 'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minh

Namastê

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Enquanto busco a luz intensa Meu corpo se esvazia pelo caminho Não é mais absorver É deixar fluir a energia É abrir as portas do medo, da indiferença, do preconceito, da dor É deixar jorrar a felicidade, a confiança, o amor Enquanto busco a luz intensa Ela brota de dentro de mim sem rumo, sem sentido, sem tamanho só luz, só intensidade, só uma energia que não sei como Não sei quando Não sei onde Não sei Só sei que me esvazia o peito E me transforma em simplesmente, nada. E por não ser nada é que me intensifico a buscar Buscar algo pra me preencher Quem saiba até pra me encher Que eu espero que seja de muita luz. Pai, hoje eu te peço, assim prostrada Mais uma chance de te ter em meu coração Em minha alma Cuidando do meu caminho Estreito caminho de Luz...

Gulosa, a Dona Menina, gulosa!!!

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Se ela quer comer, ela come com tanta voracidade que acaba se lambuzando (de carne viva) Se ela quer beber, ela bebe, bebe, bebe até cambalear, mas não sente sede (da que sai dos póros) Se ela quer dormir, ela sonha, iiiihhhh e como sonha. (com tudo o que queima) Mas ela sempre sonha! Até acordada, caminhando, trabalhando, passeando e até parando no espaço. Como essa Menina sonha... Ela fala sozinha, ela faz caras e bocas, ela sorri pro céu azul de Teresina Essa Menina, louca, Menina pouca, Menina sozinha Ela sonha porque não tem com quem compartilhar suas besteiras Porque as pessoas que a rodeiam só querem ela séria, Menina guerreira Nada de fragilidade, receios, medos e afins Nada de graça, nada enfim Ela, a quem eu não desgrudo os olhos nem um segundo, não é nada Não tem nada demais que chame a atenção de um bom rapaz Não tem nada pra oferecer nas mãos Nem sabe do que é capaz aquele enorme coração Como essa Menina sonha Como ela fala sozinha Como essa Menina que

Éca, Menina!!!

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Tem coisas que essa Menina tem nojo, e não esconde a vontade de vomitar em cima.  Bem em cima, que é pra ver se sai de perto, se foge, ou se fica mais nojento ainda! Eca Menina chata! Eca Menina cheia de gosto! Eca! Menina! Eca! Apenas uma Menina!

Desacelerando, a Menina ansiosa

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Depois que a Menina acordou, voltou a pisar no chão, limpou o coração, salvou a alma da depressão, ela quis voar. E se bem que ela voou, fez como se nada a segurasse, descobriu o que quis, foi atrás, tropeçou, entrou, abriu portas, vacilou, mas aprendeu muita coisa nesse rasante que a vida lhe ofereceu e com muita estima ela aceitou. A Menina voou. Só que tudo tem um fim, e agora, a Menina, que nem se importava com conta teve que contabilizar os prejuízos de ter voado tão alto. Viu que nada lhe sobrou nas mãos, mas o coração transbordou de alegrias, experiências e amor, pois ela reaprendeu a amar sem medidas, a amar a todos que a fazem sorrir, a amar a natureza outra vez, o céu, o sol, o mar. A Menina sabe hoje o que é amar. Mas essa Menina precisa parar, saber que tem que construir o seu castelo outra vez, não mais para um Rei, só pra dar a segurança para seus príncipes, o príncipe e a princesa da Menina, que estão crescendo em alegria, saúde e graça, que estão pedindo alento, que q

In definições

Mulher perdida nas palavras que saem da alma. Que não sabe como consegue extrair códigos de essência. Que não possui fim, só um caminho, estreito caminho de espinhos e rosas, rosas vermelhas, rosas cheirosas. Menina cheia de adjetivos, de substantivos, de pronomes. Uma só menina. Mãe. Árvore de bons frutos. Não sei te dizer quem sou. Lê meu blog, você vai me conhecer.

Dos amores platônicos da Dona Menina

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Parafraseando o Pe Fábio de Melo no livro Mulheres de aço e de flores E como toda menina, a Menina tem um amor no coração. Ela sente o cheiro forte de macho quando ele passa, ela se delicia com seu sorriso tímido quando a olha, ela treme quando ele fala, qualquer coisa, em seu sentido. A Menina vira o corpo inteiro pra ele, aquele Menino pequenino, parece com um smurf, o mais danado, mas tem um jeito retraído na presença dela, não fala muito, não esquenta lugar, não responde nada. E sua indiferença entra como faca no peito daquela Menina platônica, que sonha em poder amar com toda intensidade, sabedoria e amor que possui aquele pequeno, mas bem definido, corpo. E sua indiferença machuca seu paladar, que quer, que só quer provar o Menino franzino. Pois é, ele é tão pequenino mas causa uma grande tempestade no corpo daquela Menina, que agora não é tão vazia, pois possui um amor escondido, depois de tanto limpar seu corpo, sua alma e seu coração de tanta dor, a dor que passou, de vez

Mudando devagarinho - mas mudando, sim

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Salipi especial O começo é muito difícil, porque a ansiedade é tamanha, causa insegurança. Sair da zona de conforto é um desafio para qualquer ser humano. E se há 2 anos estava relaxada, parada, conformada, agora estou em movimento, em busca, a procura para ser melhor por fora, como estou por dentro. Bem melhor por dentro. Mas, ainda não dá pra ver as mudanças. Mas, já estão acontecendo, sim!!! Na dieta Que Deus me conserve forte, saudável e com Fé Que Deus me proteja, me abençoe e me guie Que Deus escute as minhas preces E que eu possa dormir em paz enquanto filha Dele. Maktub. E na academia E os meus frutos possam seguir seu próprio caminho Com a Fé, a segurança, a bênção e a proteção que merecem enquanto filhos de Deus. E que meus frutos amadureçam, cresçam, reproduzam e morram felizes. Porque todo mundo morre um dia Só é preciso respirar!!!

Do frio da Dona Menina

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'Toda ação tem uma reação'. Diz a Menina ao ser notada se tremendo toda no frio da praça. E ela quer esconder sua excitação. E ela quer disfarçar seu tesão. E ela só quer a quem possa baixar aquele fogo. Fogo que aumenta com o frio, que esquenta, que esquenta, o frio. Mas já onde se viu um frio esquentar? E a Menina queima os miolos pra tentar explicar. Não tendo explicação, ela chora, então. Ela só quer, só quer, só quer, só quer. E se ela soubesse fazer outra coisas além de sonhar? A Menina até poderia ir ao pólo Sul, ou ao Norte, mas nem se apetece, porque lá não tem o calor que lhe enfraquece, o calor que vem de dentro, que sai queimando, como de um dragão, que cospe fogo e queima, e teima, e estremece o juízo daquela Menina fogosa. Eita Menina gostosa. Ops!!! Foi mais forte do que eu. É porque a Menina não pára de tremer. Um sonho realizando-se. A Menina que queima no inverno, merece ir pro inferno, pra explodir tudo logo por lá. Fogo com fogueira dá calor, dá

O fogo e a solidão andam juntos, combina???

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Falta um mês, 30 dias mesmo para se completar mais um ciclo nessa vida de altos e baixos, quedas e decolagens perfeitas, canções e ladainhas. Falta só um mês para mais um ano de vida!!! E isso é tão bom!!! Mas, não sai do meu pensamento a dúvida: E SE EU MORRESSE HOJE? Se hoje meu espírito saísse definitivamente do meu corpo, ele ía feliz, necessitando de colo, de carinho, de cumplicidade, mas cheio de amor, de boas energias, de luz. Meu espírito ia a procura do sonho que tive essa noite: uma ilha habitada por pessoas leves, da paz, em paz. Uma ilha rodeada de verde, de azul, de amarelo e com o céu mais brilhante de todos os céus do mundo. Uma ilha linda, encantadora e celeste. Tudo lá era belo, ela tinha uma energia pairando por todos os lados, e eu estava lá, mas tinha que voltar, e a hora da volta me deixava triste, angustiada, mas eu tinha que voltar... Se hoje meu espírito se fosse, ía ficar pedindo a Deus pra proteger, guiar e acolher sempre e todo dia os meus, que estão ca

Do Amor e da Bebida

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E todo dia a Menina acordava agradecendo por ter acordado mais um dia. Pois ela tinha uma mania mórbida de pensar que ia morrer logo. Acredita, que todo dia ela pensava: "E se eu morresse hoje?" E pensava, e escrevia, e anotava o que era mais importante naquele dia. E era sempre sóbria no sangue e se embebia de sonhos, de vida, de cantos e encantos. E assim o tempo passou para aquela menina. Tudo o que sonhava ela conquistou, de um jeito bem particular, de uma maneira impetuosa, de uma forma impulsiva, até que em 1998 ela encontrou o homem que a ensinou a beber, e se embebedar com o seu corpo, e a sonhar em ser mãe, mulher, amiga, irmã... E o homem a laçou, no laço do amor, a levou para um lar, deu tudo o que uma mulher com um filho no ventre sonhava naquele momento, fez dela uma senhora, a tirou também, tirou sua vaidade, suas perspectivas de sonhar, seu brilho no olhar. E assim foram 5 anos. E todo aquele sonho foi terminado em uma batida de pé, pra sacodir a poeira, com a

Os poemas de Dona Menina

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E a Menina começou a traçar o seu jeito de escrever, lá no fundo, no último degrau debaixo do chão, lá onde ela só via escuro, angústia, ingratidão. Ela chorava em suas letras. Ela agonizava em versos. Coitada da Menina. Leia mais poemas aqui:  É MEU POEMA - autora: TatyGuimarães Alguns: A ferida abriu E eu posso é andar pra frente, mas enquanto a ferida não curar, vai doer. E eu posso é alçar voo rumo ao infinito, mas enquanto a ferida não fechar, vai doer. Eu quero me curar dessa dor, mas enquanto a faca continuar amolada, e entrar no meu estômago, vai doer, vai bagunçar, vai machucar... O perigoso é eu descobrir meu maior defeito e não poder perdoá-lo e curá-lo. É saber que sou rancorosa, dolorida, machucada e não conseguir superar essa dor para o bem. Tem palavras que parecem granadas no meu coração, me fazem chorar, maltratam até o íntimo do meu ser e eu não sei ter grandeza nesses momentos. Eu grito em frente aos meus filhos, eu choro na presença deles. Eu falo sem pensar

A lua cheia, o eclipse e a lagoa fria

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E eu nem vi o eclipse ontem Mas senti que a lua estava na sua fase mais cheia Sinto Os hormônios se atribulam O calor aumenta A pele doura sem sol o ventre estremece A vontade é de correr É de tomar um banho frio de lagoa Aquele que gela a espinha quando mergulho Aquele que sai fumaça quando entro A vontade é de parar É de contar as pulsações É de botar a mão na jugular e tentar respirar. E eu nem vi o eclipse ontem Trancada em minha sala fria Tentando respirar.

Os 16 anos

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A depressão da Menina Em três anos de felicidade intensa, com o corpo crescendo e as responsabilidades aparecendo cada vez mais. A Menina começa a esboçar seus objetivos: Estudar jornalismo, cantar, viajar o mundo, ter um filho aos 25, ter casa, carro, fazenda, barco a vela e muitas outras coisas mais. Tudo fazia parte de sua agenda especial, e tudo era grifado com a caneta verde-limão, o marca texto da Menina que parecia uma lupa, ele aumentava 10X mais os seus sonhos e dava a certeza de que tudo ia ser realizado. Só que a Menina era cuidada pela sua família desde quando veio ao mundo e tinha tudo o que queria, e não sentia fome, nem frio, nem sono, nem necessidade nenhuma. A única coisa que ela não tinha era a Casa da Barbie, porque sua irmã-mãe que a paparicava demais dizia sempre não ter condição de pagar tão caro por uma casa de boneca, mas a Menina cresceu sem traumas, tinha lá seus medos, mas era da idade. Na escola a Menina era esforçada, se dava bem em todas as matérias, at

A adolescência

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Aos 14 a Menina descobriu um novo mundo. E correu para abraçá-lo com tanta força e com tal zelo que seu corpo pulsava de alegria ao conquistar tanta gente iluminada, tanta gente inteligente, tanta gente que a amou da primeira vez. E pela primeira vez a Menina se apaixonou de verdade, de ida e volta, não era mais platônico o amor dela, não ficava só guardado em suas agendas, diários, cadernos, cancioneiros. O amor dela não era só mais uma cartinha sem destinatário, ela tinha endereço certo. Ele era o rebelde, um homem já, mesmo da mesma idade da Menina, gostava de impressionar, de ser o melhor, o mais Tchan da turma, é, a turma da Menina era grande, tinha vários admiradores, seguidores, encantados com seu sorriso, com sua liderança nas brincadeiras de quadra, nas brincadeiras da casinha, a casinha era o lugar onde todos se uniam para a 'reunião' antes das brincadeiras, e tinha preparo para danças, cantos, coreografias específicas, e a Menina cantava era tudo no gogó mesmo, pq

A Infância

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Quando era criança só queria ser, a Menina. Adorava brincar, sonhar acordada, sonhar dormindo, dormia muito, sonhar assistindo, sonhar estudando. E só tirava notas boas, a Menina. Era paparicada pelas irmãs todas, desde a bancária, até a artista, mas todas são artistas, cada uma na sua arte, as 7 artes da família. Era levada pro Circo, pro Teatro, pro Cinema, pro Show, pra muitos shows da cidade, A cidade que tem o seu nome: Cidade Menina. E ela vibrava a cada apresentação, era de aplaudir até doer a mão, lágrimas caíam em suas maçãs morenas, arredondadas, sempre foi fofinha, aquela Menina. Menina sadia. Quando começou a escrever, coisa que toda menina ao seu redor já sabia, já foi escrevendo demais. E no Pituchinha, era sempre esquecida, e o vigia pegava sua bicicletinha com a cadeirinha da frente, que carregava sua filhinha, e levava pra porta do colégio esperava o plantão terminar com a cadeirinha e a Menina do seu lado direito, ficava falando um monte de coisa, que a Menina sempre

Eduardo e Mônica - uma história de amor que quero viver ainda...

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E quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração E quem irá dizer que existe??? E eu acredito sim em fadas E eu acredito sim em duendes E eu acredito sim em energia positiva E eu acredito sim no amor Não no amor a primeira impressão, nem naquele caloroso e angustiado, nem creio que um homem que me esbarra na esquina é minha alma gêmea Eu acredito sim no amor criado, regado, cuidado dia dia por nós com jeitinho de não sei como nasceu Eu acredito sim no amor de amizade, de cumplicidade, de respeito com aqueles que nos acompanham Eu acredito sim no amor, e pronto!!! E quem nunca amou que atire a primeira flechada.

Primeira página

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Não! A Menina não cometeu suicídio, não. Nem morte matada, nem morte morrida. Foi morte natural, do coração A Menina morreu do coração! Morreu porque ele parou de batucar. Morreu porque ele não quer mais ser vermelho. O coração. Aquele levado, travesso, grande demais para aquela simples Menina que brincava na noite de Teresina. O coração da Menina parou. E nem perguntou pra onde ela iria ficar. E nem quis saber se ela ia chorar. E nem olhou nos olhos dela, que tenho quase certeza que era de pavor. Pavor, sim! Porque ela deixou muita gente chorando, olha esse velório aí! Tão comovente, tão triste, tão cheio de gente. Aquela gente, que quando a Menina sambava por aí, nem olhava o compasso dela, nem dançava a mesma dança. Aquela gente, que ria da Menina, mas não compartilhava do seu choro, que abraçava a Menina, mas não a colocava no colo. A gente de todo lugar do mundo, que a Menina adicionava no FB, no MSN, nos TT's dela. Aquela gente tão sensível, que não via o calor daquela Men

A morte da Dona Menina

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E desde cedo ela tremia ao pensar que amanhã não mais existiria Só para exorcizar tanta energia, que por dentro a consumia A Menina Menina vazia E desde cedo ela escrevia, rabiscava, tentava até desenhar Só para externar tanta magia, loucura, desejos A Menina Menina com medo E sempre e todo dia ela quer ser inesquecível Nem que seja pra ela mesma Nem que seja pra um alguém que sempre procura no infinito, no irreal, nos sonhos Sonhos de Menina A Menina possuía E mesmo crescendo, vivendo, correndo De Menina não saía E mesmo morrendo ela ia Coitada da Menina vazia.

E quem não tem vícios que atire a primeira pedra

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Contar tudo o que é separado por um tracejado, não precisa nem ser linha. Comer chocolate amargo quando ansiosa, com medo, desesperada. Sair sem rumo, querendo ouvir zuada, de samba de preferência, pra dançar, cantar e sorrir, quando estressada, decepcionada, diminuída. Comprar um presente, uma lembrança, uma ajuda, quando magoo o coração de quem amo. Comprar um presente pra mim quando me sinto muito só. Procurar me agradar em dias de muita dor, solidão, angústia, fazendo mimos pra mim mesma. E gostar de estar sozinha no meio da multidão, sonhando acordada, falando alto, fazendo gestos, dançando e cantando como se fosse uma cantora famosa e como se tivesse uma platéia. Usar meu corpo para sentir o melhor. Estudar as sensações, para entender, para desmistificar, para desbloquear na mente assuntos travados na boca de muitos. Estudar o sexo. Os desejos. Os limites. O pudor. Estudar o amor. A paixão em si. As confusões que um forte sentimento pode causar. Olhar, observar, puxar,

Palavras que nos beijam como se tivessem bocas

Humor é uma afirmação da dignidade, uma declaração da superioridade do homem frente a tudo aquilo que sofre. (Romain Gary)

Repaginar a Menina, se for preciso!

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Certos vícios Certos apegos Certos medos Não deixo Algumas opiniões Alguns conceitos Alguma visão Não abandono Umas palavras Uns gestos Umas atitudes Não adquiro E isso faz de mim uma pessoa cheia de defeitos Faz de mim, ou faço disso meus defeitos Podendo se tornar qualidades, podendo se transformar em virtudes Podendo agradar os outros, podendo ser carta convite para o glamour Se for feito de outra forma Se for falado em outro tom Se for tocado No fundo de um coração vazio. Repagino uma página vazia, enchendo de rabiscos de alegria Repagino uma página manchada, jogando cores, de tinta guache, de arco-íris com magia Repagino uma página carimbada, com a assinatura, de caligrafia inocente, autógrafo com idolatria Mas, será que eu quero mudar? Será que o que incomoda as pessoas faz é bem pra mim? Será que eu quero agradar os outros, só os outros, e não a mim? É explícito meu egocentrismo, egoísmo, niilismo, narcisismo, modismo e todos os ismos de uma menina n

Salipi 2011

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Tem coisas que Deus dá para a gente aprender... E tem coisas que Deus só dá quando a gente aprende! Minha vontade de ler aguça Demonstra uma forma de vitalidade incompreensível diante de meus olhos Transforma minha angústia em fome Fome de ler Fome de saber Fome de me transportar Transportar sim, para um mundo diferente e menos solitário que ao meu redor Estou só na multidão Estou surda na confusão Estou só, sóbria, um vulcão Leio, logo existo Existo, logo leio!!!

Fundação Rádio e Televisão Educativa do Piauí

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6 meses e 7 dias Luta, espera, angústia e garra. ainda está valendo a pena. Ainda.

#assinaelmano - Uma luta diária

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Dodô Fênix, minha mana, na luta!!! Nós estamos numa luta por nosso direito de ser bem tratada pelo poder público. Nós estamos decididos a falar, escrever, cantar e ler para as autoridades competentes o que temos que ter diariamente sem precisar de humilhação, de desespero. Nós só queremos dignidade. Nós só queremos respeito. E isso já é tão falado em campanhas políticas, em horários eleitorais que de vez em quando aparecem na mídia, que nem precisaríamos estar nas redes sociais pedindo para sermos observados. Não tenho partido, não tenho lado, não puxo o saco, não peço favor!!! Mas eu exijo o direito de ser cidadã digna, porque eu trabalho todo dia, suando a minha camisa pra isso! Eu só peço a nosso prefeito para assinar a Lei de Direito dos Diabéticos em Teresina, para melhoria do tratamento, para uma campanha social de conscientização, para melhores meios de se conseguir equipamentos para as crianças, etc. Caneta ele tem, a Lei também. O que falta??? e tem caminhada:

Samba, suor, calor...

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O cupido não me flechou

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Sempre mencionado em meus escritos Esse coração segue voando que nem me vê Ele gosta é de brincar, de suar, de correr Ele gosta é de sambar, de se bendizer, de encostar e de morrer Assim, ele morre todo dia, e nasce e cresce e alivia Mas não deixa de viver Sempre mencionado em meus sonhos Esse coração que é Menino, me faz sofrer Não de amor, não de traição Ele me deixa é na enorme carência de outro ser Porque agora ele só quer ser Ele Esse menino levado É, sim Só que ser!!!

Que Dona Menina é essa?

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Que menina é essa que ainda se perde no caminho da solidão? Não dá espaço ao seu lado. Não abre seu coração Que menina é essa que se desapega de um castelo e que chora copiosamente por um livro roubado? Um livro do passado, que guarda e não lê mais, mas olha sempre pra capa e se recorda da felicidade de outrora Que menina é essa, meu Deus? Menina que voa alto Menina que sonha escondida no escuro do seu quarto Menina adolescente Menina intransigente Menina Insistente, insistente Mas, só uma menina Que nem cresceu ainda, se é que isso cresce. Essa Menina que é Dona de Si, mas não possui nada Essa Menina que é detentora de sabedoria, mas não cria, não cria. vou voltar a esse pesinho aí... em breve!!! Só uma menina vazia.

Não preciso de você, eu desejo você

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Há momentos em que meu coração voa de tão leve que é Ele causa um frio na espinha, congela as mãos, esquenta as orelhas e endurece os ombros Ele me faz tremer, de medo mesmo Ele me faz parar, de torpor Ele, esse coração véio que só quer ser menino levado gosta de me pregar peças e nem avisa se eu quero estar lá Ele vai, e vai, e vai... O meu velho e caro amigo coração, que sabe que não preciso dele pra viver Mas que tem certeza de que o desejo com toda a minha força, toda a minha inteligência e toda minha vontade Pois eu sou movida a ele Pois eu sou louca por ele Pois eu sou tarada por ele E ele sabe disso. O que fazer?

Histórias de Caio... será se sou eu?

“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera. Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é? A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas? A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você esp