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Mostrando postagens de abril, 2021

A arte que é viver nessa pandemia

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 Sensação de que a cada dia pode ser o último. Tudo é mais intenso, mais verdadeiro, mais quente. As coisas ruins têm um peso bem maior no coração da gente. Ansiedade, medo, angústia e dúvidas fazem parte do dia a dia de todos. Tudo o que é bom se torna bem melhor. Coisas simples são valorizadas. O amor é mais simples.

O sono de quem luta

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 Às vezes fica difícil cair na cama e relaxar... está tudo incerto ainda. Pensar em como poderia ficar, se bom, se ruim é gastar uma energia grande nas possibilidades. Colocar-se no lugar do outro, sentir o que ele sente e olhar para mim como se fosse ele, causa um desgaste também... Mas, o que eu quero dizer é que mesmo o mundo inteiro estar insone, hoje consigo dormir bem. Deus está me iluminando no caminho certo. Preciso ainda aprender muito. Preciso ainda fazer muito. Mas estou aqui, na luta.  E usufruindo do sono dos lutadores diários.

Nada é fixo, nada é permanente, tudo acaba, tudo recomeça...

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 Nada é fixo, nada é permanente, tudo acaba, tudo começa. Li isso hoje da Monja Coen, a quem sigo por aqui nas redes sociais com muito carinho e respeito. Uma pessoa com um jeito bem especial de contar as coisas da alma pra muita gente. Hoje estou me preparando para mudar de casa. Tá, eu sei que já falei isso em post anterior, mas eu quero falar mais, estou bem repetitiva ultimamente, procuro me ouvir, me observar, me entender e ressignificar meus atos... Estou numa situação muito delicada financeiramente. Graças a Deus, minha profissão me permite continuar trabalhando, sem parar, graças a amigos de mais de 10 anos. Desde agosto de 2020, no meio dessa pandemia, eu me encontrava desmotivada e depressiva num emprego fixo que, para todos, era muito bom... realmente era, mas estava me jogando num poço sem fundo, me fazendo sentir incapaz, me deixando baixo astral, com autoestima abalada e com uma vontade louca de desistir... era isso, sabia que nem conseguia falar direito sobre isso, mas e

E se eu morresse hoje de Covid-19?

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 Essa pandemia está levando gente que amo...  Fico pensando, como sempre, eu penso demais. Em como seria se eu morresse hoje de Covid-19, num leito de hospital, toda coberta de tubos e fios e aparelhos para me fazer respirar e sobreviver e meu corpo não conseguisse suportar e desistisse. Eu deixaria tanta gente que amo, minha casinha que estou mudando, mas que é meu lar. Deixaria minha luta por um emprego fixo em andamento, pois hoje sou freelancer na TV em que comecei a trabalhar. Deixaria meus filhos amados, tão bem cuidados pela minha família, espero que eles nunca se separem. Nunca mesmo. Deixaria minha mãe e irmãs e sobrinhos... Deixaria um Amor, que hoje é meu amigo, mas ele está sempre bem... e sempre estará... Deixaria 43 anos de história, se perder entre tantas outras lindas histórias de tantas pessoas que morreram por essa doença. Eu hoje sou GRATA pela vida. Como seria ser mais uma pessoa entre as mais de 380.000 que se foram só nesse país.  Como ficaria minha família? O que

Mudar de casa, mudar de vida, tudo muda?

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  Em junho de 2018 eu me mudei para uma casinha pequeninha em frente à casa da mamãe. Na época foi por estar mais perto da Mone, que estava precisando de muita atenção de todos e pela minha situação financeira, que piorou muito desde 2017. Eu aprendi a gostar desse cantinho. Fiz dele o meu lar. Cuidei. Amei. Curti. Me acostumei a caber dentro dele.  Uma quitinete muito lindinha.  Agora vou me mudar. Infelizmente. Tenho que me adaptar a esse novo momento. Vou para um lugar diferente, acolhedor, de um amiga que me abriu as portas nesse momento delicado da minha vida, em que estou sem emprego fixo, sem salário fixo, sem dinheiro certo. Tudo  o que recebo hoje é pelo dia que faço, sem garanti nenhuma. Mas num lugar que eu conheço bem, onde comecei a minha profissão. Estou muito desafiada nesse momento, mas sei que isso vai passar logo, EU CREIO. DEUS É INFINITAMENTE JUSTO E BOM. ELE ESTÁ NO COMANDO DE TUDO DA MINHA VIDA. SOU GRATA.

De volta pra casa

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A história do filho pródigo. A minha história. Desde 4 de janeiro de 2021 que eu comecei a voltar para o meu primeiro emprego. TV Meio Norte. Recomecei engatinhando, como freelancer na edição de imagens. Estou hoje terminando o quarto mês de "estágio" e tenho mais desafios pela frente. Hoje sou feliz!!! Mas os problemas estão gigantes. Mas não é só eu que estou passando por momentos ruins. O mundo está doente, tem tanta gente sofrendo, tanta gente morrendo, tanta gente vivendo na pior, tanta gente perdendo gente e tanta gente sofrendo em hospitais, leitos, UTI´s por causa da pandemia.  Estou com medo de algo muito ruim acontecer. Mas eu tenho FÉ EM DEUS de que vamos vencer esse período ruim e teremos muito para sorrir e comemorar. Deus é infinitamente justo e bom. Esse mês completei 24 anos de profissão. Estou no primeiro degrau. De um novo desafio, é claro!!! Tuuudo vai dar certo. Deus está no comando de tudo.