E assim eu vou caminhando, um passo na frente do outro, um de cada vez, com euforia, com garra, com alegria, na marra, eu vou seguindo, às vezes voando, às vezes caindo, me debandando pra lá, engatinhando de volta pra cá, sem eira, nem beira, entre giros e girais, nos fundos de quintais. Depois de um certo tempo me procurando em outra serventia, me vejo voltando aos poucos ao que disseram ser meu berço. Agora volto fruta madura, caída do pé e volto pra plantar as sementes que trouxe de lá, do lado de lá daquele beco sem fim... Mesmo lá, mesmo cá está valendo a pena. Vale a pena até chorar, e como estou chorosa hoje, viiiixe. Aquelas lágrimas salgadinhas que teimam em ficar molhando essa tez cansada, e elas escorrem para o peito já cansado de pulsar tão rápido, querendo um sossego, um lugar tranquilo, dentro de um abraço de urso, sei lá. Um lar, talvez esse cansaço seja pela louca procura de um lar que não tem parede, nem teto, nem nada. Eita, que hoje está difícil até poetar, f...