E o diaxo da carência, então?



Desde ontem estou querendo um colo. Querendo ser cuidada, dengada, amada. Quero sentir carinho em meu corpo, atenção especial, sentimento vindo de lá pra cá. Tenho tanto amor pra dar, mas quero tanto receber muito amor. Meu jeito de cuidar, de proteger, de curar com o toque, de saber sentir e compreender, de ouvir, de acalentar está todo guardado aqui para alguém que vier para seguir, devagarinho, ao meu lado. E não tenho esse "alguém" aqui.
Esses dias vejo muito o meu passado passar por mim, e sei que tudo está bem resolvido, tudo está tranquilo, está perdoado, estou me perdoando também, falhei demais e sigo mais leve, com poucas expectativas e muitos sonhos, estou solidificando meu caminho do jeito que sempre sonhei: se quero ser importante tenho que deixar de lado muitas coisas fúteis e sem significado e isto está dando certo pra mim. Hoje sei dizer não quando sei que o não é a melhor resposta. Digo sim quando quero me sentir bem e me sinto bem com isso.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A história da menina do pé quebrado

A felicidade bestializa, só o sofrimento humaniza as pessoas ”... Mário Quintana.

Origem da Família Guimarães Rocha