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Mostrando postagens de junho, 2021

vários momentos, um degrau para o caminho novo

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O corpo é uma engrenagem que precisa de reparos

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 Passei muitos anos sem cuidar de mim. Depois que perdi mais da metade da minha renda, bem antes da pandemia, comecei a procrastinar minha saúde, minha qualidade de vida, meu auto cuidado. E isso não é bom. Agora estou dodói, andando bem na beira do abismo, posso sofrer umas consequências muito graves dessa minha irresponsabilidade com meu corpo. Se eu cuidei bem da minha alma nesse período e deixei a matéria que me reveste de lado, não tem jeito, eu vacilei. Mas, agora vou me amar mais e correr atrás da minha saúde. Vou cuidar de mim, por fora como cuido por dentro. E que Deus, meu Pai, infinitamente justo e bom, tenha piedade de mim. Perdão, Dona Menina.

E se eu me lesse de novo?

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  Vim aqui, como antigamente, desabafar mais um pouco. E quase sem querer fui escavacar meus escritos. Nossa, como saí rápido... até deu vontade de gargalhar agora... como era boba, como sonhava acordada, como me iludia... kkkkkkkkkkkkk O engraçado é estar vivendo muita coisa parecida. Hoje mais tranquila, talvez pela zona de conforto que a mesma situação vivida duas vezes causa. Mas, sempre tem um novo modo de ver as mesmas coisas não aprendidas. É isso que eu sei que me incomoda: novo modo das mesmas coisas.  O que será que ainda não aprendi para não viver coisas novas? Ou eu já vivi tudo de bom e de ruim que não preciso mais ver nada novo?  Vou me reler... quem sabe eu descubra!!!    

Dias de angústia, dias de calmaria

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  Quero só desabafar. Hoje está sendo muito angustiante pra mim. Os últimos acontecimentos têm me feito tremer na base. Cada dia uma coisa me faz repensar a vida. Desde a ida da Mone estou em um processo de luto silencioso e doloroso, não consigo falar, não tenho jeito para expressar, não sei como e nem com quem desabafar... às vezes quero aceitar seu novo caminho, com o conforto de que ela não sente mais tanta dor e sofrimento, mas outras eu fico pensando o porquê ela não se curou e continuou seu caminho aqui com a gente.  Eu a vi se elevando para uma conexão direta com Deus nos seu últimos dias, a leveza do espírito contrastava com o peso do corpo, já enrijecido de tantos nódulos de câncer. Ela tinha um olhar de leoa, tinha um ar que parecia um rugido. Ela não gritava, ela rosnava, com fúria, com a raiva de quem quer muito se libertar de tudo e descansar. Eu não sabia cuidar dela sem querer chorar  e me lamuriar por tudo aquilo. Então eu fiquei distante, mesmo com medo ...