Só sei escrever o que sou


BOM DIIIIIIA!
E pra quem não me conhece pessoalmente, sou assim mesmo. Nem me peça pra falar o que eu penso que não sai. Posso até lhe falar bobagens, horas e horas, te fazer rir até doer a barriga, te fazer pensar com resumos de coisas que li, te explicar causos interessantes. Assim a conversa passa horas, se deixar até dias. Mas falar de sentimento, de angústias, de dúvidas, de agradecimentos, de pedidos delicados, de elogios, de segredos do fundo do coração: só minhas mãos conseguem. Por ser tamanha essa proeza, me utilizo deste meio, tão fácil pra mim, virtual. Do meu blog é mais fácil, porque me sinto a dona do pedaço, então falo, escrevo o que quero, até o que nunca tive coragem de declamar. Ah! E eu não sei declamar os meus poemas, nem o poema de ninguém também, viu?
Só sei escrever, gente. E se puder, me perdoe por isso.
Aproveitando essa declaração, cômoda pra mim. Quero dizer que às vezes deixo os amigos que amo livres para pensarem o que quiserem de mim, quando erro com eles eu acabo por dizer, mesmo recebendo o conselho de: Nem precisava contar, ela nunca ia saber! Mas eu falo, sim, quer dizer, eu escrevo, rsrs. Mas não fico calada. Se errei, pedi perdão, e nada mais aconteceu. Se não conseguiu ver a verdade na minha amizade, paciência. Mas eu deixei de falar, de procurar, de abraçar, só pra deixar livre, só pra ver o outro lado. E o outro lado me entristeceu. Mas, ninguém é perfeito. Nem os amigos. Mesmo assim, não deixei de amar. Mas também, alguma coisa morreu. Deixa pra lá.
Às vezes, nem escrever o que eu quero dizer eu sei.

E hoje eu desejo que todos sejam felizes, encontrem um motivo maravilhoso para sorrir, e se não, que seja um pequenino motivo que abra os lábios para o vento, para o sol, para a chuvinha nova que aparece esses dias em Teresina.
Faça-se feliz, e eu serei também, aqui.(Taty)

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