Sou réu confesso

Eu roubei
Mas quero exercer minha legítima defesa
advogar para mim mesma
Confesso que passei fome
mendigando por espaços vazios
passei sede
passei frio
nem vi a luz que ilumina
Por isso, quando as vi em abundância, saindo de sua boca
fui lá, na madrugada quase como uma louca
furtar o que te pertencia...
Mas fui acreditando estar digna, de fato e de direito
que a quem pertence o que está no teu peito
é quem lê tua poesia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A história da menina do pé quebrado

A felicidade bestializa, só o sofrimento humaniza as pessoas ”... Mário Quintana.

Diálogo entre Rei e Rainha