SONHAR E SER LIVRE

Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz temos um pequeno período de tranquilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e psicoses. O que queríamos evitar no combate - a decepção e a derrota - passa a ser o único legado de nossa covardia. E, um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte; a morte que nos livre de nossas certezas, de nossas ocupações, e daquela terrível paz das tardes de domingo. Por esse simples motivo é que não desisto dos meus sonhos, apesar de deixá-los livres para concluírem sua lenda pessoal, estou no meu caminho a rezar e a apoiar o sucesso e o bem dos que amo, dos que quero para sempre felizes. Eu insisto nos meus sonhos para que eles me ajudem a melhorar o mundo, para que os meus sonhos sejam o trampolim dos que venham depois de mim... Eu decidi seguir em frente, mais uma vez. A MINHA MAIS IMPORTANTE DESCOBERTA É QUE No amor ninguém pode machucar ninguém; cada um é responsável por aquilo que sente e não podemos culpar o outro por isso... Já me senti ferida quando desisti de amar o homem por quem me apaixonei... Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém... Essa é a minha verdadeira experiência de ser livre: ter a coisa mais importante do mundo sem possuí-la. E todo esse sentimento nosso é uma coisa só, não dá para apagar, não dá para ignorar, não vou mais fugir. (adaptações minhas do livro de Paulo Coelho, 'Nas margens do Rio Piedra eu sentei e chorei' )

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