Meu coração fora do corpo...

E ser mão é ter o coração fora do corpo, já dizia um poeta.
Sábio poeta quando tentou descrever minha sensação de ser mãe pela primeira (e segunda) vez. Eu via uma parte de mim ao sair da minha barriga, pequenina, indefesa, frágil e me apegava a ela com toda força para não sair de mim mais, depois o tempo foi passando e essa parte foi crescendo e aprendendo a andar, a falar, a me dizer coisas sábias que não sabia existir dentro de mim. E essa pequena parte foi tomando forma de força e luz e iluminando outras pessoas ao meu redor além de mim, começou a aprender coisas que eu nunca soube antes, começou a explorar um mundo novo, claro, transparente que nunca nem pensei existir.
E essa metade do meu coração foi crescendo em formosura e graça e hoje é uma moça linda, cheia de amor pra dar, inteligente, firme, esperta e linda por dentro e por fora.
Essa metade de mim parece tanto comigo por fora, mas por dentro é única, sem comparação, incrívelmente linda, linda, linda...
Iza, de vontade férrea. Maria, escolhida por Deus. E Ele te fez assim para iluminar o mundo. E como era pra ser eu te dei como afilhada para Maria, Nossa Senhora Rainha da Paz e Jesus Cristo, o filho de Deus... E que teus padrinhos te guiem e te abençoem em teu caminho, ontem, hoje e sempre...
Eu te amo, nêga...

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