A espera... à espera... na espera
Ando tão à espera e a espera me é vinda como uma amiga. Fico na espera de realizar os sonhos que mamãe sonhou (Me viu noiva de um moreno, alto, médico, simpático, lindo - palavras dela - eu não vi, ou melhor eu não sonhei). Mas sonhei com os sonhos dela. Mas sei que sou bem mais que meus sonhos.
Ando-me vendo de longe, e longe vejo tanto egoísmo, mimo, vítima de minhas consequências e inferior aos meus próprios poderes.
Ando me sondando por dentro, de dentro pra fora e de fora pra dentro também.
Como certas pessoas me veem? Como ele pensa sobre o que disse? Como aquele pensa da brincadeira que fiz?
E vejo que se ver através dos outros é procurar sofrimento. E pedir pra sofrer não dá.
Isso já entendido, vejo o quanto ainda tenho que evoluir, que entender, que aprender, mas o caminho é longo, e meus passos são lentos, um de cada vez. Não vou correr, não é hora de acelerar, vou olhar para tudo ao redor, buscar a luz, ouvir o som, sentir.
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