Como o vento

E vamos falar do vento. Quem o vê? Quem o toca? Quem o abraça? Quem o tem?
E quem de vós, que não tendo nenhum desses poderes, duvida da sua existência?
Hoje eu quero falar do poder do vento. Que em sua fúria vira tempestade. Quem em sua brandura vira maresia. Que em sua bondade move montanhas. Que em sua maldade destrói castelos (de areia).
Quero falar do vento das nossas vontades. Dos desejos. Das saudades.
Quero falar do amor. E do vento. E de tudo em que eles se comparam.
E do principal: Onde nasce o vento, você sabe?
Onde nasce o amor, você vê?
Acredito que eles sejam irmãos gêmeos, univitelinos.
Dou graças ao vento que o amor existe.
Dou graças ao amor que transforma o vento em arte.
Dou graças a Deus por nos presentear com a sua plenitude.
Em vento, em amor, em arte, em discernimento.

E tudo na vida passa. Isso também passa. A dor. O amor. A arte. Como o vento.
(Taty)


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