SEMPRE QUE POSSÍVEL, SENDO CLARA...

Eu sei o que me faz feliz, instantaneamente feliz.
Eu sei da velocidade das minhas reações, instantaneamente fulgazes.
Eu sei que quando escrevo eu podo demais os meus pensamentos, para não deixar um leitor intelectualizado louco de vez...
Mas (e sempre ele)
hoje eu quero ser mais clara possível:
Não estou em busca de paixões avassaladoras, que fazem de mim uma mulher perfeita, a única da face da terra, o objeto de desejo do mundo inteiro, a bam-bam-bam do pedaço, a rainha da cocada preta.
Eu quero sim, ser uma mulher normal, que não tem nada demais em relação a outras mulheres, que seja tão normal que dá pra viver sem mim, que passe idéia de independência, clareza, leveza, no tempo em que estão juntos a mim.
Eu quero ser apenas uma mulher, uma mãe de dois filhos lindos, uma irmã mais nova, a filha caçula, uma radialistazinha, uma estudantezinha de história... Nada demais que impressione esse novo mundo que só busca o super, o hiper, o máxi...
O que eu quero hoje é ser assim...
Nada demais em casa
Nada demais no colégio
Nada demais num dia de festa
Nada demais no trabalho
Nada demais
simplesmente, nada demais.
Pra que esperar uma procura, uma emoção, uma surpresa? Pra quê?
O que eu quero é viver um dia de cada vez, e saber que amanhã é uma caixinha de surpresas.
E nada é demais para ser perfeito.

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