Cá a escrever... Vai saber que duas mãos quentes, necessariamente bem aquecidas fosse buscar em meu corpo um abrigo e me deixar aquecida de lembrança? Vai saber, que uma loucura de evento, um corre-corre, um tão vantajoso sucesso, colocasse em meu caminho um olhar, um toque, um carinho tão gostoso de lembrar, ocupando cada minuto meu? Vai saber o que guardo nesse peito, que já havia jogado no mato, nas brenhas do meu escuro ser... Vai saber pq penso nesse homem que nem vê o vulcão que há em mim? Sou uma boba mesmo, estando cá a escrever...
A história da menina do pé quebrado
A história foi assim: A menina, aquela mesma menina vazia de outrora, conseguiu alcançar um grande objetivo, numa semana de novembro do ano mais especial de todos os tempos vindouros. Mas no mesmo dia ela viu sua maninha descobrir uma doença tão chata e tão ruim que a deixou arrasada. Depois de ter uma noite de oração e meditação e sono bem reconfortante, ela foi trabalhar, lá no lugar que ela sempre sonhou. Pegou seu ônibus, cedinho, depois de se perfumar toda e usar aquela roupa nova que guardara. No percurso ficou somando, dividindo, multiplicando e diminuindo os presentes recebidos por Deus no bendito ano. Quase perde a parada certa, foi descer e sentiu um chamado de Deus para se alertar e cabrum!!! Torceu o pé. A dor foi tamanha que a vista escureceu e nem deu pra ver os anjos de plantão que a ajudaram a sair debaixo do pneu do ônibus, e crec! Peraí minha filha que eu vou botar ele no lugar! Crec! Crec! A dor aumentou tanto depois de um senhor simpático tentar ajeitar o que e...
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