Combatendo o bom combate

Eu me leio, sempre.
Assim, estar aqui é depositar todo o meu jeito de ser, principalmente porque eu não sei conversar com ninguém sobre mim, assim, eu escrevo meus mais obscuros desejos, minhas conquistas diárias, minhas revoltas e aqui está sendo meu diário. E sempre as leio depois. Fico agora pensando em como a sua cabeça dá um nó, pois uma hora estou cheia de problemas, outra hora eu odeio, outra hora eu amo mais que tudo, outro momento eu tenho dúvidas, outro a certeza me é a melhor conselheira...
Eu explico: Eu particiono minha vida, melhor, eu tenho vários quadrados e deposito cada assunto em um. (Lembra da música 'ado, aado, cada um no seu quadrado'). Sim, aí eu me afasto deles, supostamente, é claro, e os analiso, um por um. Por isso eu digo em alto e bom tom que sou completa e sou feliz, porque eu tenho vários quadrados e todos estão ocupados, se uma hora eu rio, e em outra eu choro, se uma hora eu tenho paz, outra em me incomodo, estou só mexendo nos meus quadrados, entende?
Eu só inventei de colocar os problemas tudo num quadrado só, fiz um 'siribolo' e não resolvi nada, nenhum, imagina? Pois é, agora estou vendo uma fórmula de separar cada um, quadrado por quadrado, e resolvê-los devagarinho, com a certeza da presença de Deus, com a Paz de Nossa Senhora, e procurar melhorar minha atitude de resolver meus problemas.
Agora estou tranquila, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, só repensando tudo, só medindo, analisando, estudando...
Isso se chama: resignação.
Combatendo o bom combate! Já dizia o poeta.

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