Alguém falou quem sou, por mim...

Sou alguém que de tão simples, é extremamente complexa. Não tenho medo da vida. Não tenho medo de perder. Não tenho medo de ganhar. Não tenho medo de sofrer. Não tenho medo de mudar. Não tenho medo de contrariar, porque abrir mão do que eu quero pode me trazer conseqüências maiores. Não tenho medo de violar algumas regras, porque regras são para serem quebradas. Não tenho medo de ser a mulher fatal ou a recatada, porque ser mulher é o que me interessa, e ser uma delas ou muitas delas, vai depender do meu perfume, da minha roupa, da minha intenção, do meu dia, da minha noite, do meu humor, da minha vontade. Não tenho medo de ser a amiga presente ou a ausente, porque a amizade verdadeira é vitalícia, independentemente do tempo, das circunstâncias e da distância. Acredito na felicidade, porque é a felicidade, minha e dos que me cercam, não necessariamente nessa ordem, que me faz sorrir, mesmo diante da infelicidade. E, justamente porque acredito no que realmente me importa e me é essencial, não preciso ter medo de ser EU.

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