Falando sozinha conforta
Como se sentir bem sabendo-se ouvida por ninguém?
O que pensar de alguém que gesticula no meio da rua sozinha?
Pensar o que quando se tranca num quarto pra trilhar conversas infindáveis, mas resolutas?
Um fato que é de todos, ainda não ouvi falar de quem não fala consigo mesmo, é falar sozinho.
Resolver um assunto, dar-se um conselho, ensaiar uma conversa séria, ou no mínimo tentar se entender, olhando-se no espelho ou fixando no infinito ao se movimentar é uma prática corriqueira no mundo. Não é uma patologia, é mais uma característica humana, ou cultural, não sei dizer ao certo. Mas é uma característica de pessoas que são inquietas, cheias de dúvidas, ou não, sobre a vida e seus mistérios. É um detalhe de cada ser individual, mas que se torna social por incluir milhares, milhões até de pessoas que se identificam com esse jeito? Hobby? Mania? Terapia? Aguardo resposta.
P.S.: Aqui no meu mundo virtual. Aqui no canto da minha liberdade. Aqui no meu mundo real eu sou muito sozinha ao falar. Não estou em diálogo, conversa, confidências. Na realidade estou em constante observação interior e isso me conforta.
Eu sou muito importante pra tanta gente, sou especial pra outras, sou a razão da vida de outras e sou insignificante pra várias pessoas que estão ao meu redor. Sei que o que escrevo serve pra todas essas pessoas me conhecerem porque nunca consegui falar ou demonstrar o que tenho na alma como é realmente.
Hoje estou me sentindo em constante transformação interior, mas ainda tenho coisas engessadas no modo como dou importância às pessoas que amo, minha família já é uma parte de mim que consigo conciliar entre as variações de sentimentos, mas os amigos, os novos amigos, que agora se fazem muito presentes em minha vida me fazem pensar o tempo todo como posso ser avaliada em pequenos gestos, em grandes ações, em meu modo de ver o mundo que é, sutilmente diferente deles, mas que causa impacto, causa inquietação e bastante julgamento entre eles.
Meus amigos possuem um mundo novo, que gosto muito de aprender e de seguir o que eu vejo como bom, como forma de amor desprendido, altruísta, verdadeiro. Eu estou me redefinindo com uma alma jovem e desapegada a cada dia que passa. Estou aprendendo a ajudar sem olhar a quem. Estou buscando ouvir músicas novas, ritmos diferentes, a ver outros horizontes, a sentir novos ares. Estou me dispondo a melhorar como pessoa e sei que estou sendo ajudada, tanto por aqueles que me amam quanto por aqueles que me odeiam.
E hoje me sinto confortada em falar que é muita felicidade cada passo que estou dando no sentido da doação de amor ao próximo. Mas eu ainda engatinho nesse caminho. Mas sei que vou chegar no fim. Mas quero estar sempre aberta a novas experiências de um amor simples, puro, singelo, altruísta.
Obrigada, Pai, pelos meus novos amigos.
Obrigada por falar sozinha hoje... sempre...
O que pensar de alguém que gesticula no meio da rua sozinha?
Pensar o que quando se tranca num quarto pra trilhar conversas infindáveis, mas resolutas?
Um fato que é de todos, ainda não ouvi falar de quem não fala consigo mesmo, é falar sozinho.
Resolver um assunto, dar-se um conselho, ensaiar uma conversa séria, ou no mínimo tentar se entender, olhando-se no espelho ou fixando no infinito ao se movimentar é uma prática corriqueira no mundo. Não é uma patologia, é mais uma característica humana, ou cultural, não sei dizer ao certo. Mas é uma característica de pessoas que são inquietas, cheias de dúvidas, ou não, sobre a vida e seus mistérios. É um detalhe de cada ser individual, mas que se torna social por incluir milhares, milhões até de pessoas que se identificam com esse jeito? Hobby? Mania? Terapia? Aguardo resposta.
P.S.: Aqui no meu mundo virtual. Aqui no canto da minha liberdade. Aqui no meu mundo real eu sou muito sozinha ao falar. Não estou em diálogo, conversa, confidências. Na realidade estou em constante observação interior e isso me conforta.
Eu sou muito importante pra tanta gente, sou especial pra outras, sou a razão da vida de outras e sou insignificante pra várias pessoas que estão ao meu redor. Sei que o que escrevo serve pra todas essas pessoas me conhecerem porque nunca consegui falar ou demonstrar o que tenho na alma como é realmente.
Hoje estou me sentindo em constante transformação interior, mas ainda tenho coisas engessadas no modo como dou importância às pessoas que amo, minha família já é uma parte de mim que consigo conciliar entre as variações de sentimentos, mas os amigos, os novos amigos, que agora se fazem muito presentes em minha vida me fazem pensar o tempo todo como posso ser avaliada em pequenos gestos, em grandes ações, em meu modo de ver o mundo que é, sutilmente diferente deles, mas que causa impacto, causa inquietação e bastante julgamento entre eles.
Meus amigos possuem um mundo novo, que gosto muito de aprender e de seguir o que eu vejo como bom, como forma de amor desprendido, altruísta, verdadeiro. Eu estou me redefinindo com uma alma jovem e desapegada a cada dia que passa. Estou aprendendo a ajudar sem olhar a quem. Estou buscando ouvir músicas novas, ritmos diferentes, a ver outros horizontes, a sentir novos ares. Estou me dispondo a melhorar como pessoa e sei que estou sendo ajudada, tanto por aqueles que me amam quanto por aqueles que me odeiam.
E hoje me sinto confortada em falar que é muita felicidade cada passo que estou dando no sentido da doação de amor ao próximo. Mas eu ainda engatinho nesse caminho. Mas sei que vou chegar no fim. Mas quero estar sempre aberta a novas experiências de um amor simples, puro, singelo, altruísta.
Obrigada, Pai, pelos meus novos amigos.
Obrigada por falar sozinha hoje... sempre...
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