Chuva de livros em meu telhadinho
Dos sonhos que sonhei, sempre me teve a leveza de morar numa biblioteca, não que todos transitam, que existe trocas de energia, mas uma biblioteca que só eu saiba que exista, que só eu entre, que só eu possa usufruir de todos os livros colocados ali.
Sou tão egoísta ainda, ao ponto de querer uma vez ao dia me recolher num lugar assim, de olhar ao redor e ver livros meus, já lidos e amados e vividos pendurados, ao meu alcance para qualquer outra aventura. Sou tão egoísta ainda, meu Deus, pra imaginar uma vida solitária como estou, assumida num isolamento temporário, poucas horas por dia, para revigorar o espírito machucado, para dar carinho, atenção e amor a uma alma ainda inocente e dolorida.
Eu sou tão errante ainda, mas não consigo parar de me imaginar envolta a tanta vida escrita e arrumada em páginas, em capítulos, em ilustrações, em letrinhas e letronas de cada obra já divinamente publicada.
Não, eu não sou acadêmica, nem expert, nem sábia, como um mestre das letras. Eu sou, sim, ainda, muito leiga no mundo das palavras, mas sei do meu gigantesco, quase infinito amor pela sabedoria de Deus.
E cada dia que passa em minha vida, eu caio por terra, e percebo como Ele é tão simples, tão belo, tão amável que só quer a felicidade de todos nós, sem diferença nenhuma, nos tratando iguais, tão iguais, a ponto de não mexer nas nossas diferenças, no nosso livre arbítrio. Livre arbítrio, nem sei ainda o que é, mas sei que possuo desde quando passei a existir no mundo.
Hoje sei mais que ontem e menos que amanhã, e, por isso, ainda sonho com uma chuva de livros no meu telhado, para realizar o meu sonho da biblioteca-esconderijo, que vou usufruir pouco tempo por dia.
E isso é só um sonho.
Sou encantada pelas letras que se transformam em mundo.
E desse mundo eu me satisfaço hoje.
Só fico triste porque não sei dividir, ainda, pela minha inferioridade de amar, ainda, por minha busca não ter acabado, ainda, de um amor tranquilo.
Sou tão egoísta ainda, ao ponto de querer uma vez ao dia me recolher num lugar assim, de olhar ao redor e ver livros meus, já lidos e amados e vividos pendurados, ao meu alcance para qualquer outra aventura. Sou tão egoísta ainda, meu Deus, pra imaginar uma vida solitária como estou, assumida num isolamento temporário, poucas horas por dia, para revigorar o espírito machucado, para dar carinho, atenção e amor a uma alma ainda inocente e dolorida.
Eu sou tão errante ainda, mas não consigo parar de me imaginar envolta a tanta vida escrita e arrumada em páginas, em capítulos, em ilustrações, em letrinhas e letronas de cada obra já divinamente publicada.
Não, eu não sou acadêmica, nem expert, nem sábia, como um mestre das letras. Eu sou, sim, ainda, muito leiga no mundo das palavras, mas sei do meu gigantesco, quase infinito amor pela sabedoria de Deus.
E cada dia que passa em minha vida, eu caio por terra, e percebo como Ele é tão simples, tão belo, tão amável que só quer a felicidade de todos nós, sem diferença nenhuma, nos tratando iguais, tão iguais, a ponto de não mexer nas nossas diferenças, no nosso livre arbítrio. Livre arbítrio, nem sei ainda o que é, mas sei que possuo desde quando passei a existir no mundo.
Hoje sei mais que ontem e menos que amanhã, e, por isso, ainda sonho com uma chuva de livros no meu telhado, para realizar o meu sonho da biblioteca-esconderijo, que vou usufruir pouco tempo por dia.
E isso é só um sonho.
Sou encantada pelas letras que se transformam em mundo.
E desse mundo eu me satisfaço hoje.
Só fico triste porque não sei dividir, ainda, pela minha inferioridade de amar, ainda, por minha busca não ter acabado, ainda, de um amor tranquilo.
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