Sensações Estranhas: Dos sonhos que sonhei

Dos sonhos que sonhei, eu não tenho mais medo de fantasma. O Anjo de Deus me protege até quando esqueço. A fagulha de luz ilumina, mesmo que distante.



Eu sonhei sendo julgada por um senhor zangado. Dizia que eu fiz coisas horríveis, que participei de magia negra, que me metia com PRETO. falou batendo na porta do meu quarto, e com a batida eu despertei devagar, devagar ao ponto de sentir um senhor franzino na minha frente me protegendo dele, o zangado, e dizendo que ele estava com vontade de me esganar, eu deitada, me sentindo presa nos dois braços. Despertei já rezando, rezei tanto que adormeci outra vez. Estava num ônibus, cantando músicas internacionais antigas e olhando no reflexo do vidro um homem com uma criança no colo, os dois de rosto colado, fazendo caras e bocas, mas sérios, e eu só observando. O que me chamou a atenção foi o fato de eu querer me mostrar mais do que eles, sabendo cantar em inglês. Eles iam descer na mesma parada que eu, me levantei cantando, puxei a campainha e o ônibus não parou na minha parada, fiquei desesperada, xinguei, briguei, a menina que estava no colo do homem já era grande, jovem, mas do meu tamanho, me disse: é Vila Irmã Dulce. Pensei em descer mais longe pra voltar de táxi, desci com a menina, que já era outra pessoa, que me guiava pelas ruas, umas ruas que já conhecia, víamos um campo de futebol com jovens jogando, fiquei com medo mas confiava nela. Ela encontrou uns amigos, bonitos, com energia pesada, que mesmo com jeito de adolescentes, se diziam policiais e estavam pedindo pra gente sair de perto pois as mulheres deles estavam zangadas com nossa presença. Eu falava pra ela pra seguirmos e ela dizia estar com medo das mulheres, eu não tive medo e insisti pra sairmos, quando passávamos pelas mulheres, fazíamos jeito de malandras e passamos com confiança, ao passarmos olhamos pra trás e vimos uma delas correndo pra pegar a gente, começávamos a correr, aí eu parei e disse, eu não tenho nada a temer, vou encarar o problema, ela passou na velocidade por mim e voltou querendo me azunhar, o rosto dela era deformado, dentes feios, rosto envelhecido e feio... eu desviei e disse não tenho nada contra você, não faça isso... daí acordei.


Uma prece: Em minhas orações peço sempre para o Senhor, meu pai, que limpe minha mente, meu coração, meus olhos, meus ouvidos, minha boca e minhas mãos de toda sujeira de sentimentos ruins que me rodeiam. Eu sei o quanto fui má no meu eterno egoísmo, sei o que fui má em meu orgulho enraizado, sei o quanto fui má em me julgar superior em tudo. Durante mais de 30 anos eu me autoavaliei forte, corajosa, destemida e inteligente demais. E assim fui, até que a sua divina providência me prostrou no chão da piedade, e eu morri, morri em tudo o que me tirava de perto de ti, Meu Pai, cremei os ossos do egoísmo e do orgulho que feria quem eu amava, quem se aproximava, e, principalmente, quem me amava. Eu rastejei na lama que causei, senti as dores do arrependimento, que não mata, mas ensina. Arrependi-me de tudo... E hoje recomeço a caminhada em teu caminho verdadeiro de luz e caridade. Ainda quero aprender a me doar de verdade, sem nada esperar dos outros, sem querer ser vista, sem ostentar. Ainda sou errante, falha, inferior. Mas quero aprender a ser digna da tua palavra, Senhor!!!
Assim Seja!!!



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