Andar com medo mesmo...


Estou com medo de tomar decisões que meu coração não suportará.

Minha vontade nesse ano de 2014 é ficar com meus pais (e meus filhos, irmão, sobrinho e tia) na casa deles. Mesmo trabalhando muito, quero ficar em casa, deixar de lado as diversões fúteis, a vida festeira, os passeios com pessoas que não gostam de mim, as saidinhas sem sentido e me focar nos trabalhos, tanto na TV, como no Estampido e no Ceia, e só.
Meu objetivo é parar de ser fútil e me doar em todos os aspectos: Dentro de casa, na doutrina, no altruísmo, nas obrigações.
E meu objetivo maior é mudar o rumo do meu coração, que está se sentindo vazio e sem propósito pra viver. Ele quer um motivo bonito pra continuar a ser leve, mas não está suportando ficar sem Amor. Isso é fato.
Gostar de sorrir, de sentir a liberdade do vento (queria ser o Vento), de se permitir voar em pensamento (querendo ser o Vento) é um dos meus maiores motivos de ter medo de desviar o caminho.
Procurar uma solução para corrigir os erros, que até ontem cometemos, é uma ousadia sem tamanho. Mas é necessária. E se faz urgente...

Quero escrever tudo o que penso, do modo que penso, da forma que sei fazer. Não vou mais ficar pensando em agradar quem não me quer bem. Já Chega!!!


Tenho medo de morrer. Isso, tanto medo que só penso nela, de como ela virá, o que ela fará com todos que precisam de mim, o que ela mudará o mundo... isso não consigo imaginar (mudar o mundo)... acho que nem mudará... melhor assim.
E esse medo tremendo de sair deste mundo a qualquer momento me faz ficar horas pensando em como eu serei em espírito, no mundo espiritual e o que eu estou fazendo aqui para que lá seja da melhor maneira, e vejo claramente que estou deixando tantas lacunas para o arrependimento, o sofrimento, a dor de não ser mais evoluída e estar longe do caminho de Deus.
E esse medo paralisa. E a consciência não me deixa paralisar. Eu preciso fazer. Lutar. Trabalhar. Caminhar para a frente todo dia. Eu preciso construir meu caminho a todo momento. Mesmo estando viva. Mesmo estando só. Mesmo quando morrer. Hoje tenho consciência que o trabalho só aumenta quando morremos. Para reparar os erros. Para consolar os que amamos. Para aprender a sermos perfeitos (que estamos tão distantes). A consciência da vida espiritual está mais clara em minha mente. E me traz consolo. E me dá angústia. E me conforta. E me tira da zona de conforto. E burila minha alma.

Vou procurar diminuir a ansiedade. Aquietar-me. Respirar devagar.
Tenho medo...
Mas vou com medo mesmo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A história da menina do pé quebrado

A felicidade bestializa, só o sofrimento humaniza as pessoas ”... Mário Quintana.

Origem da Família Guimarães Rocha