“Quem já foi à lona uma vez, está muito mais preparado para vencer do que aquele que nunca perdeu”.
E com essa frase de Paulo Coelho eu vou dedilhando minha vitória sobre meu coração, que tantas vezes foi à lona e conseguiu entrar em outra luta... e caiu de novo, mas saiu vivo, pulsante... E agora está vencendo a mais árdua de todas as lutas, a final do torneio, a decisiva luta da vida... Aos 32 anos eu sinto o peso do campeonato da vida, onde a sorte de principiante já se exauriu, onde o acaso não sonda mais, onde o troféu está esperando pela luta final... Mas eu não luto contra Deus, e sim, por Ele, para tê-Lo sempre perto de mim, para sentí-Lo todos os dias ao meu lado... Mas eu não luto contra mim mesma, e sim, por mim mesma, pra manter-me firme e forte, para sentir-me viva e vencedora... A batalha está terminando e eu estou bem a frente dos adversários que, inocentemente, abaixaram o queixo para eu golpear...
A história da menina do pé quebrado
A história foi assim: A menina, aquela mesma menina vazia de outrora, conseguiu alcançar um grande objetivo, numa semana de novembro do ano mais especial de todos os tempos vindouros. Mas no mesmo dia ela viu sua maninha descobrir uma doença tão chata e tão ruim que a deixou arrasada. Depois de ter uma noite de oração e meditação e sono bem reconfortante, ela foi trabalhar, lá no lugar que ela sempre sonhou. Pegou seu ônibus, cedinho, depois de se perfumar toda e usar aquela roupa nova que guardara. No percurso ficou somando, dividindo, multiplicando e diminuindo os presentes recebidos por Deus no bendito ano. Quase perde a parada certa, foi descer e sentiu um chamado de Deus para se alertar e cabrum!!! Torceu o pé. A dor foi tamanha que a vista escureceu e nem deu pra ver os anjos de plantão que a ajudaram a sair debaixo do pneu do ônibus, e crec! Peraí minha filha que eu vou botar ele no lugar! Crec! Crec! A dor aumentou tanto depois de um senhor simpático tentar ajeitar o que e...
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