Leveza do ser, de ser...

Nem sempre sou boa pra falar, principalmente quando me vejo contrariada num propósito. 
Tá! E o que uma foto mudaria no que quer dizer, Taty? Pra mim, mesmo, TUDO!
Mas, vamos lá.

Quero falar do que não sei falar, quero falar de alma, espírito de luz, leveza... tem pessoas que passam uma tranquilidade enorme pra gente, como água quentinha cainho na nuca, como vento leve, como foto em preto e branco. Essas pessoas nem tem noção da luz que irradiam ao seu redor. E mesmo que todos cheguem e agradeçam, elas se tornam leigas no assunto, sem sabem o que é iluminar sombras do outro.


Vivo falando de mim aqui, claro, falo o que jamais consigo falar pra alguém, mesmo querendo ser ouvida por todos os ouvidos que me querem bem. Vivo dizendo quão dolorosa está sendo minhas escolhas, suas consequências isso sim, elas(as escolhas) foram um bálsamo no caminho. Mas não consigo dizer frente a frente o que eu quero, o que eu sei, o que eu quero saber... E isso me faz engasgar, minha alma pesa por não conseguir falar (com a boca, com o olhar). Acabo por vir aqui, vomitar meus desejos irrequietos... Meu desejo de elevar o ser e conseguir flutuar traz uma ansiedade tola até, porque eu sei que isso não me leva a lugar algum, nem pra cima, nem pra baixo e nem pra frente.
Mas não era isso o que eu queria dizer.
Quero deixar aqui a vontade de dividir tudo o que tenho, e tornar minha alma mais leve. Não quero ter medo de dar mais um passo, nem de realizar metas acordadas de anos atrás. Não quero mais ter medo de viver. O medo está me consumindo hoje. Medo de mim. Medo do outro.

Hoje eu só quero, quero e quero. Estou sem nada para oferecer. Egoísta que sou.

Isso também passa.


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