A Cartilha do Medo - Introdução

*Obra de ficção, qualquer semelhança poderá, em alguma parte, ser mera, puríssima coincidência.

...E que os anjos não digam Amém. (Para não serem engolidos)

Um lugar de natureza exuberante. Tudo é bem definido. O sol nasce em meio a um jardim natural incrível, colorido, vibrante, alegre... as árvores frondosas quase não se mexem no calor daquele lugar, que é perto do fogo do inferno, mas é bem munido de poder para fazer esfriar, congelar, chover. Ao amanhecer as pessoas começam a circular, a rodar, a parar no tronco das árvores para respirar. O sol que nasce no meio das árvores, se levanta e queima tudo, mas faz uma façanha que todos se acostumaram a fazer, a trabalhar fazendo, a meditar fazendo, a sonhar fazendo: Olhando a sua própria sombra. É uma prática constante, mas bem dinâmica, ninguém fica parado, sempre tem alguém pisando em alguém, alguém derrubando alguém, alguém subindo em alguém. Tudo tão natural, tudo como manda o monstro chamado: Craken. O mitológico Craken, com seus tentáculos gigantes, sua transparência que ao encostar, queima, sua maliciosidade em arrastar tudo para o fundo do mar, fundo do poço, fundo da lama, ou onde ele mais habitar. Não, não sei descrever onde ele habita, mas não é sozinho, ele tem crias, que mesmo não tendo a imensidão dele, também queima, e sabe seguir suas presas, ou seja, as pessoas daquele lugar perto do fogo do inferno.

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