7 dias sem você, Pai.
Pai,
Hoje eu entendo o porque daquela rede no meio da sala.
Sua redinha era um escudo que nos protegia de todo mal do mundo.
Sua redinha era um fonte, fonte de sabedoria para toda a nossa família e pra quem quer que encostasse nela.
Aquela redinha era um pêndulo que nos guiava para um bom ou mal tempo.
No meio da casa você comandava a vida de várias pessoas, protegendo, guiando. acolhendo, reparando, e mesmo com um jeito rude e zangado, era com todo Amor do mundo.
Pai, lembro neste momento que em todos os meus passos eu carreguei os teus ensinamentos. Em alguns eu detestava, aqueles em que você me proibia sem dizer o porquê. Para o senhor o SIM era SIM e o NÃO era NÃO e pronto! Uma menina como eu não precisava saber de nada. Em outros momentos eu só agradecia a Deus por ter um homem tão forte e tão inteligente me protegendo de todo mal do mundo. E mesmo o senhor me tratando como uma menina indefesa e desprotegida, que precisa de alguém para cuidar; eu gostava e confortava com a ideia de ser a queridinha do papai (os outros estão com ciúmes essa hora, rs). Nas minhas cabeçadas pelo caminho, quando estava em apuros lembro sempre de suas palavras: Venha pra casa, fique aqui no seu quarto, no seu canto e deixe que eu resolvo. Nem resolvia, mas tudo estava resolvido, entende? E quando eu adoecia? Debaixo da sua redinha tinha o milagroso remédio que me curava. E nas minhas rebeldias (sem causa)? O senhor apontava para aquele portão e mostrava todas as mazelas do mundo que existia depois dele. Antes era só Amor, Paz e Segurança... Hoje eu vejo o quanto o senhor era medroso... Mas é porque o senhor sabia de todos os males do mundo e sabia também que o seu Amor não tinha o poder de nos blindar disso tudo. O senhor queria mesmo era blindar nosso coração para não sofrermos.
Ultimamente quando o via rezando 24h sabia que era por nós, todos nós. Da sua boca pequenininha balbuciava a ladainha numa rapidez que nunca consegui acompanhar. Seus dedos entrelaçados no terço já faziam de có cada Ave Maria, Salve Rainha, ladainha, credo. Eu tinha certeza que tudo ia dar certo na minha vida.
Sabe, Pai, eu não gosto de sentir saudade. Esse sentimento é egoísta. Faz doer a ausência de quem foi ser feliz. E o senhor foi ser mais feliz do que todos nós, o senhor foi para a morada de Deus, a eterna.
Obrigada a todos pelas orações. Pelas boas intenções. Em nome da Família Guimarães Rocha.
Hoje eu entendo o porque daquela rede no meio da sala.
Sua redinha era um escudo que nos protegia de todo mal do mundo.
Sua redinha era um fonte, fonte de sabedoria para toda a nossa família e pra quem quer que encostasse nela.
Aquela redinha era um pêndulo que nos guiava para um bom ou mal tempo.
No meio da casa você comandava a vida de várias pessoas, protegendo, guiando. acolhendo, reparando, e mesmo com um jeito rude e zangado, era com todo Amor do mundo.
Pai, lembro neste momento que em todos os meus passos eu carreguei os teus ensinamentos. Em alguns eu detestava, aqueles em que você me proibia sem dizer o porquê. Para o senhor o SIM era SIM e o NÃO era NÃO e pronto! Uma menina como eu não precisava saber de nada. Em outros momentos eu só agradecia a Deus por ter um homem tão forte e tão inteligente me protegendo de todo mal do mundo. E mesmo o senhor me tratando como uma menina indefesa e desprotegida, que precisa de alguém para cuidar; eu gostava e confortava com a ideia de ser a queridinha do papai (os outros estão com ciúmes essa hora, rs). Nas minhas cabeçadas pelo caminho, quando estava em apuros lembro sempre de suas palavras: Venha pra casa, fique aqui no seu quarto, no seu canto e deixe que eu resolvo. Nem resolvia, mas tudo estava resolvido, entende? E quando eu adoecia? Debaixo da sua redinha tinha o milagroso remédio que me curava. E nas minhas rebeldias (sem causa)? O senhor apontava para aquele portão e mostrava todas as mazelas do mundo que existia depois dele. Antes era só Amor, Paz e Segurança... Hoje eu vejo o quanto o senhor era medroso... Mas é porque o senhor sabia de todos os males do mundo e sabia também que o seu Amor não tinha o poder de nos blindar disso tudo. O senhor queria mesmo era blindar nosso coração para não sofrermos.
Ultimamente quando o via rezando 24h sabia que era por nós, todos nós. Da sua boca pequenininha balbuciava a ladainha numa rapidez que nunca consegui acompanhar. Seus dedos entrelaçados no terço já faziam de có cada Ave Maria, Salve Rainha, ladainha, credo. Eu tinha certeza que tudo ia dar certo na minha vida.
Sabe, Pai, eu não gosto de sentir saudade. Esse sentimento é egoísta. Faz doer a ausência de quem foi ser feliz. E o senhor foi ser mais feliz do que todos nós, o senhor foi para a morada de Deus, a eterna.
Obrigada a todos pelas orações. Pelas boas intenções. Em nome da Família Guimarães Rocha.
Seus netinhos queridos |
Lindo demais......amei
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