Que Deus tenha piedade de nossas orações engolidas

Pedir oração para quem crê. Pedir vibração para quem emana. Pedir um minuto de prece pra quem acredita que a união de boas energias salva uma doce vida.





Poxa, as palavras engasgam nas inquietações. O que é certo? Calar quando o coração grita? Falar baixinho e compassado quando o espírito burila? Sorrir quando os olhos choram?
Eu quero que as minhas letras falem, no seu idioma falho e insensato. Quero libertar essa chama acesa pra fora desse pequeno espaço interior, onde tem uma curva, a curva que mora o vazio.
Há espaços infinitos em mim, ocupando território minado.
Há pequenos espaços de infinitos sentimentos.
E na tempestade tudo se mistura como ventos quente e frio. Esbarram, se tocam, ressoam...
A dor... Meu sino mais espontâneo da lição não aprendida. Há dor pra ser esquecida... Ahhhh dor, vivida.
Minha base em provação, um dos três pilares fragilmente tecendo a despedida em suas mãos. Pai, único protetor, Amor verdadeiro que aprendi a compreender, recebi sem carinho mas com atenção, sem colo mas com proteção, sem presentes mas com presença, que mesmo adversa era harmonia para 14 ou mais que nesse teto se abrigasse.
É, eu não sei falar quando é necessário, não ajudo, não acerto, não encaixo uma sílaba do lado da outra. Mas eu lembro do evangelho ao dizer: Deus é infinitamente justo e bom. Ele não faz nada pelos seus filhos se não tiver Amor. Estamos na Terra para evoluirmos.
Que Deus tenha piedade de nossas orações engolidas.


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