Do medo das perdas

Dos sustos do fim de semana eu não peço mais nada de Natal. I'm promisse.
Na verdade o que é melhor é tudo ficar normal. As mesmas coisas com defeito. O cupim comendo a madeira velha. A bagunça no quarto que não acaba. Meus livros espalhados nas cadeiras, pela casa. Os problemas financeiros. Os sonhos perdidos. A roupa velha. O ano novo. A falta de tranquilidade. O trabalho exagerado. A culpa nas costas. Os pedidos de perdão antes de dormir.
Não Pai, não deixa nada se acabar, não, Pai.



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