Eu queria ter o poder de amenizar a dor

Hoje minha amiga, Nadja, perdeu seu pai. E isso me deixou tão triste, porque eu não sei o que fazer para consolá-la, para amenizar sua dor, para fazê-la sorrir um pouco.
Se a gente tivesse a fórmula da felicidade. Perder é uma dor imensa, um pai é o alicerce da vida de uma pessoa, aliás o pai e a mãe, e pra quem tem filhos, marido, irmãos, amigos, tudo faz parte da nossa estrutura de felicidade. Então eu nem sei como explicar o que é perder. O que é ter um pai num caixão. O que é ter uma mãe inconsolada com a perda de seu grande amor. Sim, A Dona Cilene chorava, gritava, sentia tanta dor com a perda de seu grande amor, o companheiro, o amigo, o pai, ela falava toda hora: O meu grande amor, não me deixe, fala comigo, você não pode me deixar assim, me espera que eu vou te encontrar logo. Isso me deixou tão triste, tão fraca, tão sem coragem. Eu vi um grande amor se separar pela morte, a morte que não fala, que não negocia, que não acalenta. A morte que é implacável, ela não titubeia, já tem encontro marcado e ninguém, ninguém, ninguém consegue vencê-la.

Eu queria ter o poder de amenizar a dor para as pessoas não sofrerem mais.

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