Ainda acredito no amor?
Quando um coração que está cansado de sofrer
Encontra um coração também cansado de sofrer
É tempo de se pensar,
Que o amor pode de repente chegar. (Milton Nascimento)
E hoje eu me pergunto em alto e bom tom: O que é o amor?
Observo os jovens de hoje, eles possuem um mínimo de boa educação, foram bem criados como dizia minha avó, vejo eles recriando o respeito ao próximo, a fidelidade em vez da lealdade (onde fidelidade é estar ao lado, ajudando a consertar os erros, a caminhar no rumo certo, a se apoiar no amor e lealdade é fechar os olhos e defender até morrer, sem criticar, sem corrigir, sem mostrar o caminho melhor, matando se for preciso, morrendo se for preciso.) e me vem essa dúvida.
Falo do mais íntimo do meu ser que não entendo porque depois que me separei há 7 anos fiquei perdida, me senti num mundo diferente tendo os mesmos pensamentos. Estou me reportando a 2003 porque naquele tempo eu não parava pra pensar, eu sentia e vivia, eu parava, mas não pensava como hoje, eu via, sentia, provava, mas tinha uma inocência tão grosseira que beirava a idiotice. E nessa inocência idiota eu sonhava em viver um conto de fadas, em que eu teria o final feliz, com o príncipe encantado e como o meu príncipe, que me desposou, que me levou pro altar, que me deu um herdeiro, que me levou pro castelo tinha se transformado em sapo, daqueles venenosos, que cegam, eu fiquei tão perdida, tão desiludida, sei lá, tem coisas que nunca consegui explicar. E o tempo não me foi bom conselheiro, eu estava confusa em estar numa situação tão diferente de toda a minha vida, que antes era inocente, depois fiquei uma mulher de família, mãe e... inocente, pra me transformar numa mulher separada, mãe, livre e... inocente. Nesse tão perdido período eu ficava pensando em como ia ser dali pra frente e nunca imaginei ser quem sou hoje. Eu só agradeço a Deus, mesmo querendo cutucar a ferida nesses dias, porque o passado está me rodeando, querendo se reaproximar, e eu estou com tanto medo que quero fugir, correr mesmo... Só estou pensando no passado distante porque isso me veio de salto:
Será que ainda tenho essa inocência? Será que ainda espero um príncipe num cavalo branco pra me levar para um castelo? Será que sonho com novos finais felizes? Será que eu ainda acredito no amor dos meus antigos sonhos? Será que ainda sonho?
Encontra um coração também cansado de sofrer
É tempo de se pensar,
Que o amor pode de repente chegar. (Milton Nascimento)
E hoje eu me pergunto em alto e bom tom: O que é o amor?
Observo os jovens de hoje, eles possuem um mínimo de boa educação, foram bem criados como dizia minha avó, vejo eles recriando o respeito ao próximo, a fidelidade em vez da lealdade (onde fidelidade é estar ao lado, ajudando a consertar os erros, a caminhar no rumo certo, a se apoiar no amor e lealdade é fechar os olhos e defender até morrer, sem criticar, sem corrigir, sem mostrar o caminho melhor, matando se for preciso, morrendo se for preciso.) e me vem essa dúvida.
Falo do mais íntimo do meu ser que não entendo porque depois que me separei há 7 anos fiquei perdida, me senti num mundo diferente tendo os mesmos pensamentos. Estou me reportando a 2003 porque naquele tempo eu não parava pra pensar, eu sentia e vivia, eu parava, mas não pensava como hoje, eu via, sentia, provava, mas tinha uma inocência tão grosseira que beirava a idiotice. E nessa inocência idiota eu sonhava em viver um conto de fadas, em que eu teria o final feliz, com o príncipe encantado e como o meu príncipe, que me desposou, que me levou pro altar, que me deu um herdeiro, que me levou pro castelo tinha se transformado em sapo, daqueles venenosos, que cegam, eu fiquei tão perdida, tão desiludida, sei lá, tem coisas que nunca consegui explicar. E o tempo não me foi bom conselheiro, eu estava confusa em estar numa situação tão diferente de toda a minha vida, que antes era inocente, depois fiquei uma mulher de família, mãe e... inocente, pra me transformar numa mulher separada, mãe, livre e... inocente. Nesse tão perdido período eu ficava pensando em como ia ser dali pra frente e nunca imaginei ser quem sou hoje. Eu só agradeço a Deus, mesmo querendo cutucar a ferida nesses dias, porque o passado está me rodeando, querendo se reaproximar, e eu estou com tanto medo que quero fugir, correr mesmo... Só estou pensando no passado distante porque isso me veio de salto:
Será que ainda tenho essa inocência? Será que ainda espero um príncipe num cavalo branco pra me levar para um castelo? Será que sonho com novos finais felizes? Será que eu ainda acredito no amor dos meus antigos sonhos? Será que ainda sonho?
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