Quinta: Traz meus bebês pra mim, por favor!!!

Ter o coração fora do corpo, e dividido em dois.
Hoje eu estou me sentindo vazia. Os Meus estão crescendo e se desprendendo de meu amor, de meus cuidados, de minha proteção. Não digo que sou a melhor mãe, não, ainda tenho muito a aprender sobre isso, mas eu sei que sou pegajosa, liguenta, chiclete com meus pedacinhos de céu que sairam do meu ventre. Agora minha filha está curtindo as férias na casa da tia Fá, já com 8 anos quer estar entre as primas da mesma idade, curtir as mesmas coisas, viver sua pré-adolescência infantil precoce, sei lá...
E meu filhinho querido, meu dengo mais gostoso da mamãe xelá ontem foi dormir com o pai, pela primeira vez depois de nossa separação, porque antes eles sempre dormiam 'embigados' parecendo macaquinhos, xá pra lá...
O que está me incomodando hoje, me tirou o sono essa madrugada, é o fato de tudo o que mais amo sair da barra da minha saia tão precocemente, assim, sem eu poder mais controlar.
Eu sei que não os terei pra sempre sobre minha proteção. Eu sei que o mundo é quem se encarrega de ensinar o homem a viver. Eu sei de tanta coisa, mas não consigo parar de chorar por dentro com medo de perder 'minhas crias'. Porque são meus, porque saíram do meu ventre, porque eu carreguei nove meses, cada um, no meu ventre. Meu tão abençoado ventre (obrigada Pai!).
E hoje eu quero todo mundo de volta pra debaixo de minhas asas. Não quero nem saber.
Traz meus bebês pra mim, por favor!!!


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