Era uma vez uma carta

Oi!
Nestas letras sou a insignificância de um ser que te ama.
Na realidade estou aqui não sei porquê, mas é que fomos acostumados a nomear o que sentimos: se sentimos falta de alguém especial estamos com saudades. Se queremos o toque carinhoso desse alguém, estamos desejando. Se deixamos esse mesmo viver na sua liberdade estando a seu dispor, estamos confiando. E se não conseguimos detalhar a nossa emoção, estamos apaixonados. Mas notei que jamais ouvimos os pedidos de nossa alma, jamais nos dispomos a nós mesmos e muitas vezes não ficamos próximos de nosso coração. Com essa dificuldade de detalhes eu denominei meus sentimentos de Pedra, pois os edifico em minh'alma. Com os míseros detalhes de uma Pedra, ora preciosa, ora metafórica, para a luz e o escuro dessa alma. Mesmo sem você não ando só, infelizmente, pois as pedras metafóricas (que para você são tristeza, solidão e dor) me acompanham nessa caminhada.
És o meu diamante, ou para sua melhor compreensão, eu amo você.

P.S.: Esta carta não chegou ao destinatário, mas fica aqui a mensagem para a minha fonte de inspiração,o ombro que eu sempre desejei ter ao meu lado, o meu amor.

(31-03-94)

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