Síntese
A luz dessa treva é flamejante
Reluz o cheiro inodor do meu suor
Me transforma num ser inexistente na secura do mar
O sol dessa noite é frio
Aquece a minha água a gelá-la
Me embebe de sede
Me banha no deserto
A guerra dessa paz é infante
envelhece até me tornar broto
Me acalenta em total desespero
Nem abismo sem beira
O suor do teu corpo não transpira
Me expira o ardor da paixão
Num frígido beijar
Que excita em amarga ilusão
O meu olhar não te vê
Te toca e me deixa sentir
Desce lágrima e me deixa sorrir
No doce que a meus lábios salga
O que eu sou não é
Acorrenta a liberdade que voa
Sufoca o alívio que soa
Quando os nossos lábios a falar se entendem...
Se encontram...
Se afogam...
No silêncioa
Reluz o cheiro inodor do meu suor
Me transforma num ser inexistente na secura do mar
O sol dessa noite é frio
Aquece a minha água a gelá-la
Me embebe de sede
Me banha no deserto
A guerra dessa paz é infante
envelhece até me tornar broto
Me acalenta em total desespero
Nem abismo sem beira
O suor do teu corpo não transpira
Me expira o ardor da paixão
Num frígido beijar
Que excita em amarga ilusão
O meu olhar não te vê
Te toca e me deixa sentir
Desce lágrima e me deixa sorrir
No doce que a meus lábios salga
O que eu sou não é
Acorrenta a liberdade que voa
Sufoca o alívio que soa
Quando os nossos lábios a falar se entendem...
Se encontram...
Se afogam...
No silêncioa
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