Escritora? Não, só uma mulher que tem necessidade de escrever...

Sempre senti minha energia muito forte e grande dentro de mim.
Como se não conseguisse comportá-la na discrição, no segredo e no silêncio.
Sempre, desde que me entendo por gente, procuro externar minha intensidade através das palavras.
Na realidade, sempre tive medo de morrer cedo e ninguém nunca saber quem fui e o que sentia, de verdade.
E quando minha primogênita nasceu isso aumentou em mim e passei a escrever todas as sensações de ser mãe, do que sonhava para ela, de como queria que ela me visse, depois veio o caçula e continuei esse trabalho.
Observo que, na maioria das vezes, eu busco minha satisfação pessoal em minhas histórias, assim eu nem preciso viver o que queria viver pra ser feliz, só escrever um enredo que me satisfaça e pronto. Mas, as vezes escrevo coisas pra me sacrificar, quando me sinto errada. Sou minha Deusa e minha Carrasca nas histórias que crio.
Sinto-me quase que, autosuficiente, assim, como uma masturbação mental, se é que podes me entender.


Mas hoje meu objetivo em escrever é outro, eu quero que as pessoas encontrem alento, amizade, conforto na alma e a certeza de que todos somos iguais, sentimos as mesmas coisas, temos energias parecidas, somos passíveis  dos mesmos erros e aprendemos com os erros que não cometemos também.
Escrever pra mim é um prazer.
Escrever é terapia.
Escrever é trabalhar meu corpo e minha mente para o melhor dos meus sonhos.
Escrever me traz realização.


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